quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A Polêmica Continua

Uma comissão formada pelo Mec discute mudanças nos cursos de jornalismo para revalorizar o diploma. Em relatório elaborado pelo grupo e apresentado ao ministro Fernando Haddad, a comissão sugere a ampliação da carga horária, a criação de eixos pedagógicos e a obrigatoriedade de um estágio supervisionado. A proposta segue para o Conselho Nacional de Educação e as mudanças podem ser aprovadas ainda este ano. Já o legislativo trabalha para reverter à decisão do Supremo Tribunal Federal que derrubou a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão e instalou uma frente parlamentar em defesa da exigência da titulação. O grupo vai realizar audiências públicas pelo país para mobilizar jornalistas e alertar a sociedade brasileira em relação aos riscos da decisão do STF. A frente também vai elaborar e propor uma lei de transição enquanto o diploma não é exigido.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Definida a data e o local para a realização da Etapa Estadual para a Conferência Nacional de Comunicação

A comissão organizadora da 1ª Conferência Estadual de Comunicação definiu o local de realização do evento.

A programação de abertura ocorrerá na próxima terça-feira, 17, às 19 horas, no Centro Cultural Franco-Amapaense.

Na quarta-feira, 18, haverá debates, palestras e grupos de trabalho. O Local será o Sest/Senat.

Na quinta-feira, 19, último dia da etapa estadual, haverá eleição de 25 delegados para a 1ª Conferência Nacional de Comunicação, que ocorrerá em Brasília, de 14 à 17 de dezembro.

A eleição de delegados e encerramento da Conferência Estadual de Comunicação será no Centro Cultural Franco-Amapaense, no Centro.

O credenciamento para a Conferência Estadual de Comunicação ocorrerá antes da abertura oficial na terça-feira, das 16 as 18 horas e na quarta-feira,18, das 8 às 10 horas.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Conferência Nacional de Comunicação: Os movimentos do extremo norte do país para a Conferência Estadual

A 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que será realizada de 14 a 17 de dezembro próximo, foi convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abril e tem por tema "Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital". Participarão da conferência, que deverá ser presidida pelo ministro das Comunicações, representantes da sociedade civil (40% dos delegados), dos empresários (40% dos delegados) e do poder público (20% dos delegados). Os representantes das entidades da sociedade civil e dos empresários deverão ser eleitos em conferências estaduais e distrital.
Foram definidos três eixos temáticos da Confecom: Produção de Conteúdo, Meios de Distribuição e Cidadania: Direitos e Deveres. No primeiro eixo, deverão ser debatidos, entre outros, os seguintes temas: conteúdo nacional, produção independente, produção regional, garantia de distribuição, incentivos, tributação, financiamento, fiscalização, propriedade das entidades produtoras de conteúdo, propriedade intelectual e marco legal e regulatório.
Os temas que compõem o eixo Meios de Distribuição são os seguintes: televisão aberta, rádio, rádios e TVs comunitárias, Internet, telecomunicações, banda larga, TV por assinatura, cinema, mídia impressa, mercado editorial, sistemas público, privado e estatal, responsabilidade editorial, sistema de outorgas, fiscalização, propriedade das entidades distribuidoras de conteúdo, publicidade e marco legal e regulatório, entre outros.
No eixo Cidadania: Direitos e Deveres, deverão ser debatidas questões relacionadas aos seguintes assuntos, entre outros: democratização da comunicação, participação social na comunicação, liberdade de expressão, soberania nacional, inclusão social, desenvolvimento sustentável, direito à comunicação, acesso à cultura e à educação, respeito e promoção da diversidade cultural, religiosa, étnico-racial, de gênero e orientação sexual, proteção a segmentos vulneráveis, como crianças e adolescentes, e marco legal e regulatório.
Na página eletrônica da Comissão Nacional Pró-Conferência de Comunicação, há a informação de que mais de 400 entidades estão atuando junto às comissões estaduais pró-conferência. Segundo o site, essas comissões são espaços de mobilização dos movimentos populares e das organizações sociais que buscam envolver a sociedade em todas as etapas do processo da conferência.
No Amapá já foi realizado o primeiro seminário preparatório para a Conferência Estadual de Comunicação que deve acontecer ainda neste mês de novembro, o local para a realização do evento ainda está sendo estudado. O mais importante mesmo é a divulgação do evento e a discussão de temas relevantes para a comunicação e também para os profissionais, que ainda no Estado do Amapá, são bem dispersos, sem grande mobilização, foi o que constatamos no último movimento. Esperamos que o próximo seja mais produtivo e que os autores estejam todos presentes para viver mais um momento histórico.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Polêmica: obrigatóriedade ou não do diploma de jornalista

A não obrigatoriedade do diploma de jornalista sem dúvida gera muitas polêmicas. Por um lado o profissional jornalista diplomado buscando seu espaço no mercado de trabalho espera que, no minimo, concorra a uma vaga de trabalho, por exemplo, com um colega de classe e nos dias atuais o que encontra? Um monte de indicações sem as qualificações necessárias para o exercicío da profissão, se isso não bastasse, temos ainda, que participar de um mercado no qual todas as outras profissões podem exercer a função de jornalista, o que acirra ainda mais uma disputa pelo espaço no mercado de trabalho, o que nos faz lembrar daquele velho ditado “cada macaco no seu galho”, com suas qualificações, técnicas e experiências. Em contrapartida a ideia que um simples papel o qualificará na disputa ferrenha do mercado de trabalho é puro engano. Nesse sentido é válido lembrarmos que se não há o mínimo de identificação, talento para o exercício da profissão, é bom realmente pensar no que se está fazendo e realizar uma avaliação ao seu próprio destino profissional. Acredito que o mercado vai realizar tal seleção.

Uma outra vertente do assunto em pauta é que tipo de jornalismo está sendo praticado. Será que realmente estamos investigando, criticando, divulgando as notícias com imparcialidade? Conseguimos fazer isso? lutamos para isso acontecer ou simplesmente entregamos nossas almas para os grandes conglomerados, politicos, grupos com alto poder econômico? O primeiro passo é acreditar que podemos mudar esta realidade, nos unirmos para debatermos todas essas questões e começamos apartir de nossas próprias inquietações a dialogarmos, valorizando nossa profissão pela qual, muitos jornalistas perderam a vida. DIALOGUE, EXPRESSE SUA OPINIÃO!!!

domingo, 17 de maio de 2009

A IMORALIDADE DOS ABUSOS A CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Hoje, 18 de maio, é um dia de reflexão e mobilização nacional contra o abuso sexual de crianças e adolescentes.

As pesquisas e os dados revelam que o pedófilo é normalmente uma pessoa conhecida da vítima pela maior facilidade de envolver e controlar a criança. Em geral, a pessoa é alguma figura de quem a criança gosta e em quem confia. Por isso, quase sempre acaba convencendo a criança a participar desse tipo de ato por meio de persuasão, recompensa ou ameaça.

O indivíduo que comete pedofilia é aparentemente normal, inserido na sociedade, mas que mantém preservadas as demais áreas de sua personalidade. A pedofilia é encontrada em pacientes que têm sua estima bem baixa e sofrem de transtorno grave do narcisismo. A atividade sexual com crianças é uma maneira de manter elevada sua frágil auto-estima, no entanto, provocam dano irreparável à criança.

OS PAIS PRECISAM ESTABELECER UM DIÁLOGO

Os pais e familiares devem ficar atentos a essas mudanças de comportamento repentinas das crianças, pois na grande maioria das vezes, as vítimas de abuso são convencidas pelo abusador de que não devem dizer nada a ninguém. A primeira intenção da criança é, de fato, avisar a alguém sobre seu drama, mas, em geral, nem sempre ela consegue fazer isso com facilidade, apresentando um discurso confuso e incompleto. Por isso os pais precisam estar conscientes de que as mudanças na conduta, no humor e nas atitudes da criança podem indicar que ela é vítima de abuso sexual.

No Estado do Amapá de uns tempos pra cá, à mídia vem destacando principalmente o abuso de crianças e adolescente por pessoas de certo padrão social.

UM RELATO

Certa vez fui convidada para uma festa e ouvir tal argumento que estava sendo direcionado a uma amiga: "... minha querida, não perca a oportunidade, vá lá para o quarto... ele é deputado". Imediatamente ela me comunicou que iria para casa e também falou o motivo, no caminho à moça mostrava-se indignada e com razão, mostrando certeza disse que aquela situação tinha lhe servido para nunca mais aceitar convites de certas pessoas, nem mesmo inicialmente para uma simples festa. A moça reiterou que, agora conhecendo mais esse político que nem o voto dela ele teria, ele não sabia que nunca tivera... Conclusão, a moça mesmo com certa idade ficou traumatizada. Hoje o deputado está fora da mídia por escândalos nacionais envolvido em casos tão graves quanto esse. Pessoas como essas infelizmente permanecem na impunidade. Esta situação é apenas uma dentre tantas histórias traumatizantes para as vitimas. DENUNCIE! CONTE OUTRO CASO OU COMENTE A RESPEITO.


JORNALISMO X COBIÇA


É cada vez mais patente o consenso em torno da idéia de que os jornalistas são personagens centrais no processo de transformação da sociedade. Não seria exagero dizer que, nos dias atuais, o mundo, aos olhos da população de um modo geral, é aquele mostrado na televisão, no rádio, nas páginas dos jornais e das revistas. Portanto, está nas mãos da mídia a nobre e poderosa missão de atuar na formação da opinião pública de um país.

Consciente da importância desse papel é que muitos jornalistas são cortejados por políticos, assessores, membros do mais alto escalão governamental ou iniciativa privada, com intenção de lerem seus “nomezinhos” estampados nas capas dos diários ou em outros meios de comunicação e se for manchete então, bom, o prêmio talvez seja satisfatório ou não. Tudo depende do seu poder de barganha com seu assessorado.

Neste sentido, é necessário esclarecer que o profissional jornalista, quando em exercício de uma assessoria de imprensa, não exerce sua função plenamente, aquela pela qual fez o juramento. É sempre bom lembrarmos, a importância do código de ética dos jornalistas, que preza principalmente pela clareza, imparcialidade dos fatos... Ah! Falando nisso, como pensar em autonomia das notícias que são transmitidas, se muitos de nós, temos que trabalhar em vários empregos para conseguirmos um “tantinho” para sobrevivermos, e quando em tempo de crise, nem se fala.

O atual cenário no qual se configura a crise econômica mundial resulta em redução de gastos (o que aqui em Macapá é diferente, já que a redução de imposto anunciado pelo Governo Federal não se vê por aqui) e o desemprego, o que assusta tanto quanto essas questões, que apesar de antigas, ainda ninguém conseguiu responder satisfatoriamente pelo menos para mim.

Cuidado, caro amigo leitor, com o que pode acontecer por aí e por aqui, não é difícil alguém chegar para você e falar que “sua cabeça pode rolar”, aí surge mais uma problemática antiga também, assédio moral. O que fazer? Pra onde correr, abandonar tudo? Já que tem muitos aí “iguais a você” que podem fazer o mesmo trabalho com um preçinho menor. DIALOGUE, MANISFESTE SUA OPINIÃO.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

AIDS E CARNAVAL EM MACAPÁ


Com a proximidade dos festejos de Momo um problema de saúde pública se reapresenta: a AIDS e suas consequencias para a população amapaense. Segundo dados da Coordenadoria do DST/AIDS-Amapá as faixas etárias com maiores indices de casos registrados são entre 20-29 anos e 30-39 anos. De 1989 até 2008 os casos tem aumentado de 3 casos de infecção para mais de 60 casos notificados. Esse quadro aponta um cenário desafiador para as politicas públicas de saúde, mas também para toda a sociedade. Como doença facilmente transmissivel a AIDS não escolhe hospedeiro; qualquer individuo que não tomar os devidos cuidados nas relações sexuais, usando preservativo, tendo parceiros fixos, ou mesmo usuários de dorgas injetáveis pode ser mais um na crescente estatística de infecção da doença.
Alguns indicadores despontam quando o tema é a AIDS, principalmente em termos de informação e desconhecimento sobre o que fazer e como proceder para evitar a infecção ou quando já infetado. É comum, segundo informações da coordenadora do DST/AIDS-Amapá, Assunção Rocha, que muitas pessoas infectadas não procuram maiores informações sobre tratamento ou mesmo agem como se não pudessem transmitir o virus, possibilitando um quatro de possível epidemia. As dificuldades que os gestores públicos encontram em tratar problemas como a AIDS podem ser verificadas na distribuição de preservativos e de remédios paliativos que impedem a proliferação dos sintomas decorredentes do enfraquecimento do sistema imunológico do portador do virus. A cidade de Macapá centraliza a distrição de remédios e preservativos para todo o estado tendo este ano de 2009 a estimativa de 100 mil preservativos a serem direcionados a todas as secretarias de saúde dos municipios, compondo um grande esforço diante das demandas.
Por isso mesmo diante da proximidade das festas carnavalescas é preciso que o folião tenha mais consciência sobre os perigos do uso de drogas injetáveis e a prática de atividades sexuais sem as devidas precauções. Por outro lado cabe também aos organizadores dos blocos carnavalescos e demais agremiações comporem um amplo esforço para conscientizarem seus brincantes pelo valor da vida, como a exemplo deste ano o Blocanal que vai levar para a Avenida Ivaldo Veras o tema em homenagem a José Maria da Silva Nery, mais conhecido como Ney Macapá. Ele que alertou a população com uma frase colocada na entrada de seu salão no bairro do trem frisando “ Quem comeu, comeu; Quem não comeu não come mais!” A frase era um grito de alerta contra a Aids. Já que próprio era homossexual e tinha a doença.
O DST/AIDS – Amapá oferece atendimento gratuito para exames de segunda a quarta das 8 às 10 horas e terça e quinta-feira das 13 às 16 horas.
Ariane Lopes