O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), tem um centro especializado que abrange o Brasil de Norte a Sul. Este Centro, conhecido como é responsável pela prevenção e combate a incêndios florestais. O Prevfogo atua em cada estado através de uma coordenadoria, que é responsável pelo acompanhamento e aprimoramento, não somente da parte preventiva, mas também da atuação dos próprios combates a incêndio florestal. A realidade do Amapá não se diferencia do restante do Brasil, mas existem algumas peculiaridades de nossa região, como é o caso de chuvas rápidas e relativamente freqüentes se comparado com outros estados brasileiros. O período mais intenso de queimadas vai de setembro a dezembro, meses que são propensos devido à grande concentração de calor. O Ibama/Ap faz o monitoramento diário para acompanhar onde existem focos de calor.
O Amapá está vivendo um ano atípico, onde em alguns municípios ainda continua chovendo, e por isso o estado pode ser considerado fora de risco quando o assunto é queimadas. Dados do Ibama mostram que em anos anteriores o Estado era ameaçado por focos de calor desde julho. A informação é confirmada pelo coordenador estadual do Prevfogo/AP, William Elias. “A partir de julho é cultural as pessoas começarem a colocar fogo para o preparo de solo. Também é freqüente o fogo que é colocado por vandalismo, mas em função dessa quantidade de chuvas o Amapá ainda se encontra em uma situação confortável”, afirmou.
A rotina de trabalho do Prevfogo é monitorar constantemente áreas de riscos. Quando estas são identificadas entram em ação as equipes de brigadistas, profissionais responsáveis pelo combate, orientação, fiscalização e a atuação. A situação do Amapá é confortável, mas ainda assim todos da equipe são colocados em alerta para qualquer eventualidade, já que se aproxima dos meses onde o Estado começa a ficar mais seco.
Ainda segundo o coordenador do Prevfogo/AP, William Elias, “o receio maior são nos meses de outubro e novembro, período no qual acreditamos que deverá realmente acontecer os maiores índices de focos de calor”. Preocupado com a situação, o Ibama já efetivou os treinamentos e as inscrições das brigadas. Diferentemente de anos anteriores as brigadas municipais que atuam na preservação e combate a incêndio florestal se concentravam nos municípios de Macapá, Porto Grande e Tartarugalzinho. A novidade deste ano foi a mudança de foco dessas queimadas em função da nova realidade, que é o aumento gradativo do foco de calor nos municípios de Oiapoque e Amapá. Além desses municípios também serão instalados brigadas nos municípios de Tartarugalzinho e Porto Grande. O Objetivo do Ibama é tentar acompanhar mais de perto os municípios de demonstram a probabilidade maior de focos de incêndio.
As conseqüências das queimadas são desastrosas e causam problemas além dos já conhecidos pela sociedade. A destruição do verde ocorre muitas vezes por motivos econômicos. Proibidos de queimar matas protegidas por lei, muitos fazendeiros provocam incêndios para ampliar as áreas para a criação de gado ou para o cultivo. Também ocorrem incêndios por pura irresponsabilidade de motoristas. Muitos incêndios têm como causa inicial as pontas de cigarros jogadas nas margens das rodovias.
Embora todos estes problemas ambientais estejam ainda ocorrendo, verifica-se uma diminuição significativa em comparação ao ano passado. A consciência ambiental das pessoas está alertando para a necessidade de uma preservação ambiental. Governos de diversos países e ONGs de meio ambiente têm atuado no sentido de criar legislações mais rígidas e uma fiscalização mais atuante para combater o crime ecológico. As matas e florestas são de extrema importância para o equilíbrio ecológico do planeta Terra e para o bom funcionamento climático.
Avisos e denúncias sobre queimadas podem ser feitas através do telefone 190. Outra opção é se dirigir à sede do Ibama/AP, na Rua Hamilton Silva, nº 1570 – bairro do Trem.
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