Criança de 13 anos foi molestada sexualmente pelos bandidos
Aconteceu na madrugada do dia (6), um assalto à embarcação Matheus I, do comandante Adércio Antônio Coutinho (39). A embarcação saía do Igarapé das Mulheres, um dos mais freqüentados portos de embarque e desembarque de barcos de pequeno e médio porte. Aproximadamente a 1 hora de distância do porto, os conhecidos ratos d’água entraram em ação, 4 Ladrões armados invadiram o barco e abordaram a tribulação que totalizava 6 pessoas, sendo 1 mulher, 3 homens e 2 crianças de 13 anos, uma do sexo masculino, filho do comandante Adercio e uma jovem que chegou a ser molestada pelos assaltantes, o estupro só não foi concluído devido a confusão armada entre eles, na disputa em realizar o ato sexual. A criança passou por momentos terríveis e é a única pessoa capaz de identificar os assaltantes, o restante da tripulação sem exceção teve os olhos vedados. Entre os homens, 2 idosos. Um deles foi seriamente agredido, o senhor Humbelino Alberto (77), teve várias escoriações, pauladas deixou o senhor desorientado, o corpo está todo marcado e os olhos estão lesionados. Sua filha Carmem Lucia Coutinho (42), afirmou que levou seu pai para Hospital de Emergência, onde não teve a devida atenção. Ela reclama do atendimento e afirma que somente fizeram os curativos e não solicitaram nenhum tipo de exame. A embarcação Matheus I costuma fazer transporte de mercadorias para várias localidades e ontem se dirigia ao município de Chaves (PA), por volta das 2 horas da manhã, local onde seria descarregada a mercadoria. Segundo o dono a embarcação, Adercio Antonio Coutinho, “Acredito que os ladrões estavam me seguindo desde a minha partida, eles estavam em uma lancha de aproximadamente 10 toneladas, motor grande. Calculei 4 ladrões dentro da minha embarcação, mas tinham outros na lancha dando apoio, essa foi a primeira vez que aconteceu comigo, espero que não se repita”, desabafou.
Os ratos d’água agem durante o dia, mas principalmente à noite. Eles andam em grupo, armados, encapuzados e atacam em lanchas velozes. Os ratos d’água que atacaram o barco Matheus I estavam armados e ainda disparam 4 tiros, ninguém morreu. Um dos alvos dos assaltantes é o motor das embarcações, além de mercadorias e dinheiro. O motor é retirado e vendido para oficinas clandestinas da região. O dono da embarcação teve todos os seus pertences roubados que estavam no barco, além da mercadoria (carne, farinha), motor, combustível, óleo, botijões e uma quantia no valor de 6 mil reais.
A denúncia já foi feita a Polícia e também ao Ministério Público. Familiares e próximos reivindicaram mais fiscalização por parte da Capitania dos Portos, que segundo eles, não dá a devida atenção para a região. O medo dos pescadores e dos navegadores que fazem frete é notório Eles são alvos fáceis para os bandidos. Navegar pelos rios do Amapá é um risco constante, afirmou Adercio Coutinho, comandante da embarcação.
Outro caso que muitos populares lembram e que ficou marcado na história foi o assassinato de Peter Blake - Navegador e ambientalista respeitado em todo o mundo foi assassinado com um tiro no peito durante assalto em Macapá. O neozelandês Peter Blake comandava expedição ao redor do planeta para pesquisar paraísos ecológicos. Nasceu em 1º de outubro de 1948 e foi assassinado em 5 de dezembro de 2001, por uma quadrinha de “ratos d’água”, na costa do Amapá. Ele foi assassinado a 200 metros do balneário da Fazendinha, distrito situado a 13 quilômetros de Macapá, ao reagir ao ataque pirata, por volta das 23 horas do dia 5. Chegou a disparar um tiro com um rifle CZ 601 ZKK, que acabou sendo levado pelos assaltantes.
Quem o assassinou foi o amapaense Ricardo Colares Tavares, com a ajuda de Ronely Ferreira Maciel, José Irandir Colares Cardoso, Izael Pantoja da Costa, Janio dos Santos Gomes, Antonio Gonçalves de Lima e Juscelino Pastana da Rocha. A notícia se espalhou pelo mundo e foi divulgada nos maiores veículos de comunicação do mundo. Aos 53 anos, ele era considerado um dos maiores velejadores do mundo.
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